quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Cirurgia e Música

Para muitos soou estranho a cena do filme Cidade dos Anjos em que a cirurgiã cardíaca interpretada por Meg Ryan realiza um procedimento de risco ao som de rock, mas muitas pesquisas ratificam que ouvir música nas salas de cirurgia melhora a atuação do médico.

Segundo a mitologia grega, o deus da cura Apolo sempre apareceu em companhia de uma lira. Uma das evidências de que a relação entre medicina e música é mais antiga do que parece.

Estudiosos da Universidade Estadual de Nova York, em Buffalo (EUA), perceberam que no caso dos cirurgiões, é melhor ouvir música durante uma operação do que o silêncio. A concentração e a capacidade cognitiva melhoram e os níveis de estresse diminuem significativamente.

No Reino Unido, outro levantamento aponta que cerca de 90% dos cirurgiões entrevistados colocam alguma música no centro cirúrgico. E para a surpresa de muitos pacientes, pelo menos metade deles são roqueiros, o que sugere que gêneros musicais mais agitados podem ser ainda mais benéficos ao cirurgião.

Mas música também pode ser favorável para o paciente prestes a ser submetido a um procedimento cirúrgico. São vários os estudos que apontam que além de acalmar, a música durante a operação pode significar menos anestesia e dor e recuperação mais rápida.

Em algumas UTIs também não é incomum a metodologia, que ajuda a melhorar a condição de pacientes que estão em condições tão difíceis. Fisiologicamente, a música pode ser significativa para a redução da pressão arterial e respiração melhor.

Retirado de: Dr. Teuto

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